[…]
Quando se trata de educação, nenhum político tem dúvidas, nenhum comentador se engana, nenhum português hesita. Palavras gastas. Inúteis. Banalidades. Mentiras. O que é evidente, mente. Evidentemente.
Tudo isto nasce de um equívoco, tantas vezes denunciados e sempre ignorado: a educação nunca fez e nunca realizará uma mudança revolucionária (Pierre Furter, 1970). É outra a força da educação. É outra a sua importância. Cultura. Arte. Ciência. Lucidez. Razão. Invenção.
António Nóvoa (2005), Evidentemente.
Porto Edições ASA, p. 14
Muito bom texto, muito boa colecta estás tu a fazer, abraço
ResponderEliminar